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sábado, 8 de setembro de 2012

Para economista, Brasil de Dilma está fadado a crescimento medíocre

O Brasil está fadado a ter crescimento medíocre no governo Dilma Rousseff, porque o modelo econômico dos últimos anos está esgotado. Esse é o argumento do economista Samuel Pessôa, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, no artigo "O Contrato Social da Redemocratização e seus Limites", publicado na revista "Interesse Nacional".

No momento em que se debate se a desaceleração da economia é conjuntural ou estrutural --o PIB cresceu menos de 1% no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período de 2011--, o artigo gerou discussão nos meios econômicos.
O crescimento no período Lula foi calcado na redução do desemprego e na elevação da capacidade utilizada, dois fenômenos que não voltarão a ocorrer, diz Pessôa, que é colunista da Folha.
Ele afirma que, de 2005 até hoje, o crédito e o aumento da renda real das classes menos favorecidas alimentaram o consumo e foram o combustível do crescimento.
A taxa de crescimento de consumo e investimento somados --taxa de absorção-- ficou acima da taxa de crescimento da produção.
Esse modelo chegou a um limite, porque eleva salários, corrói a competitividade e gera desindustrialização. "E Dilma é mais ideológica, faz a leitura de que a indústria é um setor especial, não vai permitir que a desindustrialização continue avançando."


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