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terça-feira, 17 de abril de 2012

FMI vê risco de "superaquecimento" na economia brasileira

A economia brasileira, que no ano passado teve um crescimento modesto de 2,7%, crescerá neste ano 3%, mas depois do relaxamento de sua política monetária encara um risco de "superaquecimento", indicou nesta terça-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais", o FMI assinala que, da mesma forma que outros exportadores de matérias-primas na América Latina e no Caribe, o Brasil registrou uma moderação da forte demanda interna "quando as políticas macroeconômicas mais ajustadas começaram a dar frutos e o contexto externo se enfraqueceu".
De acordo com o relatório, após essa fase o Brasil já afrouxou sua política monetária e, "combinadas, estas forças significam que os riscos de superaquecimento voltaram". "O crédito elevado e o crescimento das importações indicam que os riscos de superaquecimento não estão completamente sob controle e podem voltar a emergir", alerta o FMI.
Para o ano que vem, o FMI calcula que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá 4%. A inflação, que em 2011 foi de 6,6% no País, se atenuará um pouco neste ano, com um aumento de preços de 5,2%, e em 2013 será de 5%. No ano passado, os brasileiros tiveram um índice de desemprego de 6% de sua força de trabalho. Segundo o FMI, essa taxa se repetirá neste ano, e no próximo subirá para 6,5%.


Fonte: TERRA ECONOMIA - 17/abril/2012

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